Em 1929, aos 43 anos de idade, Bach era respeitado por alopatas e homeopatas de toda a Europa. Estava em pleno êxito profissional como clínico e pesquisador, quando, obedecendo a um chamado interior, abandonou todas as suas atividades na cidade e partiu para o campo, em busca de novos remédios. Entre 1930 e 1934 descobriu os 38 remédios florais e escreveu os fundamentos de sua nova medicina.
De volta à civilização, verificou a eficácia dos medicamentos e compreendeu a grande ajuda que poderiam dar à humanidade doente. Em 1936, disse aos seus colaboradores: “Minha tarefa está cumprida; minha missão neste mundo está terminada.” Poucas semanas depois, enquanto dormia, Bach abandonou definitivamente seu corpo físico, retornando às dimensões imateriais da vida. Deixou-nos um conhecimento profundo e, ao mesmo tempo, simples, a ponto de permitir a automedicação e a prescrição por leigos.
No entanto, cabe-nos ressalvar que a automedicação exige autoconhecimento e capacidade de observação, sem que o indivíduo se identifique com as próprias emoções. Isso requer um nível evolutivo que nem todos possuem. Da mesma forma, a prescrição por leigos pode ser feita, desde que conheçam profundamente os remédios, as regras básicas para a escolha, tenham sensibilidade, intuição e compreensão das leis espirituais que estão sendo violadas pela pessoa. Do contrário, correm o risco de indicar o remédio errado que, ainda que não provoque distúrbios, deixa de atingir o fim desejado. Na prática, portanto, a automedicação e a prescrição por leigos são tarefas de poucos.
Dr. Emerson de Godoy Cordeiro Machado
Fonte: Florais de Bach
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